São três os
países onde a fortuna de uma pessoa serviria para levantar toda a
população acima do limiar da pobreza durante 15 anos.
As contas são simplistas,
reconhece Laurence Chandy, do Instituto Brookings, mas servem para
lançar a discussão na semana em que os líderes mundiais se reúnem em
Davos, no Fórum Económico Mundial.
"A
filantropia é uma forma de ligar os destinos das diferentes comunidades
[os mais pobres e os mais ricos do mundo]. E se alguns dos mega-ricos
pudessem ser convencidos a redistribuir a sua riqueza pelos extremamente
pobres?", questionam os autores do artigo, publicado na página do instituto norte-americano.
Segundo
os cálculos dos três investigadores, há três países em que a
redistribuição da fortuna de uma pessoa serviria para levantar toda a
população acima do limiar da pobreza durante 15 anos: Colômbia, Geórgia e
Suazilândia. O limiar da pobreza utilizado para esta discussão é o de
1,90 dólares por dia.
O
autor do artigo reconhece que não inclui nestas contas os custos de
identificar os pobres de cada país e de toda a logística de
redistribuição do rendimento, entre outros fatores. O artigo pode ser
lido aqui.