Antonio Gioveti é cipriota e escreveu 4 artigos sobre o assalto ocorrido por instâncias internacionais ao seu país. Publicamos estes 4 artigos na nossa página de facebook, mas gostamos tanto deles que queremos coloca-los aqui para arquivo nosso. Em baixo têm pequenos excertos e os links correspondentes a cada artigo. Leitura essencial.
"A
origem do desastre começou em meados de 2006, quando o colosso
financeiro britânico HSBC decidiu ceder 21,6% do Cyprus Popular Bank ao
bilionário grego Andreas Vgenopoulos, proprietário da holding "Marfin
Investment Group", um império empresarial que inclui companhias aéreas e
marítimas, cadeias hoteleiras, clínicas privadas e lojas de fast food.
Posteriormente, o magnata ateniense procedeu à adquisição da participação maioritária na organização - que foi rebatizada como "Marfin Popular Bank" - e à criação de "Marfin Egnatia Bank", a sua subsidiária no território grego. Os problemas não tardaram a aparecer: uma auditoria encomendada à empresa de consultoria "Alvarez & Marsal" por parte do Banco de Grécia e do Banco Central de Chipre certificou os graves problemas de liquidez do Marfin Egnatia Bank cujos lucros cairam 68% até Março de 2009." » Excerto da parte 1, que podem ler neste link
Posteriormente, o magnata ateniense procedeu à adquisição da participação maioritária na organização - que foi rebatizada como "Marfin Popular Bank" - e à criação de "Marfin Egnatia Bank", a sua subsidiária no território grego. Os problemas não tardaram a aparecer: uma auditoria encomendada à empresa de consultoria "Alvarez & Marsal" por parte do Banco de Grécia e do Banco Central de Chipre certificou os graves problemas de liquidez do Marfin Egnatia Bank cujos lucros cairam 68% até Março de 2009." » Excerto da parte 1, que podem ler neste link
"Os
acontecimentos que tiveram lugar na primavera de 2012 revestiram
importância decisiva para o futuro a curto prazo do pequeno País
mediterrâneo. Em 3 de Maio, o novo Governador do Banco Central de Chipre
Panikos Dimitriadis assumiu o cargo e o banqueiro anglo-cipriota Vassos
Siarlís foi nomeado Ministro das Finanças em subsituição de Kikis
Kazamias que se demitiu por razões de saúde. Ambos tiveram que encontrar
uma solução de emergência frente à crise aguda que afectava o Cyprus
Popular Bank: em 30 de Abril terminou o processo de revisão da
contabilidade da organização cujas reservas em euros e em moeda
estrangeira atingiram -0,6% até o final de 2011 . Com esses dados, a
instituição corria o risco de não poder usufruir do financiamento do
BCE." » Excerto da parte 2, que podem ler neste link
"Em
31 de Julho de 2012 o francês Benoit Coeuré - um dos seis membros da
Comissão Executiva do BCE - enviou a Panikos Dimitriadis um e-mail que
deixou claras as intenções da instituição comunitária. O dirigente
europeu indicou ao Governador do Banco Central de Chipre três opções
para evitar a liquidação de Cyprus Popular Bank." » Excerto da parte 3, que podem ler neste link
"O resgate causou as seguintes mudanças que afectaram tanto a estrutura como a gestão dos grupos de crédito: A) O desaparecimento de Cyprus Popular Bank; B) A venda escandalosa de todas as sucursais gregas dos bancos cipriotas
(Cyprus Popular Bank, Hellenic Bank e o Banco de Chipre) que foram
absorvidas pelo Banco do Pireo; C)
A entrega do Banco de Chipre aos accionistas estrangeiros como o
americano Wilbur Ross, proprietário do fundo abutre homónimo, que em
2011 adquiriu 34% do Banco de Irlanda pagando 10 centimos por acção e
três anos depois vendeu todas suas participações triplicando seus
lucros." » Excerto da parte 4, que podem ler neste link