Debaixo
de um calor de mais de 30º, sem vento e depois de terem permanecido
mais de 12 h metidos numa divisória de metal de um camião onde mal se
podem mexer, os 6 touros vão ser "lidados" na praça.
Vão ser perfurados com ferros (bandarilhas) que medem 70 cm de comprimento, enfeitadas com papel de seda de variadas cores e rematadas com um ferro de 8 cm, com um arpão de 4 cm de comprimento e 20mm de largura, com farpas ou ferros compridos e ferros curtos que medem, respectivamente, 140 cm e 80 cm de comprimento, com ferragem idêntica à da bandarilha, mas com dois arpões enfeitados e rematados da mesma forma que as bandarilhas.
Vão ser perfurados com ferros (bandarilhas) que medem 70 cm de comprimento, enfeitadas com papel de seda de variadas cores e rematadas com um ferro de 8 cm, com um arpão de 4 cm de comprimento e 20mm de largura, com farpas ou ferros compridos e ferros curtos que medem, respectivamente, 140 cm e 80 cm de comprimento, com ferragem idêntica à da bandarilha, mas com dois arpões enfeitados e rematados da mesma forma que as bandarilhas.
Os ferros que lhe penetram e rasgam o
músculo, provocarão uma dor lancinante (o touro sente até uma mosca
pousar-lhe no dorso - daí abanar com a cauda para a enxotar - porque não
haveria de sentir dor se é feito de carne e osso como nós?). Depois de
lhe serem cravados os ferros, exaustos e debilitados, enfraquecidos, vão
ainda ser atormentados por 8 homens que o vão provocar, tentar
imobilizar, saltar-lhe para cima e puxar-lhe violentamente a cauda
(vértebras serão partidas) e humilhá-lo.
Depois será obrigado a recolher ao camião, como alguém me dizia hoje de manhã, "puxado e arrastado tão violentamente por cordas que se fica com a sensação que lhe vão arrancar os cornos".
No camião, ser-lhe-ão arrancados os ferros, a sangue frio, cortando a carne à volta do arpão com uma faca, deixando-lhe o dorso esburacado em carne viva...
Depois será obrigado a recolher ao camião, como alguém me dizia hoje de manhã, "puxado e arrastado tão violentamente por cordas que se fica com a sensação que lhe vão arrancar os cornos".
No camião, ser-lhe-ão arrancados os ferros, a sangue frio, cortando a carne à volta do arpão com uma faca, deixando-lhe o dorso esburacado em carne viva...
Depois
da "festa rija", quando os espectadores tiverem dificuldade em manter-se
em pé, o touro vai ser levado para o matadouro, no mesmo camião onde
não se pode mexer, deixando atrás de si um rasto de sangue e diarreia.
Hoje é sexta-feira. Amanhã é sábado, os matadouros não trabalham. Domingo também não. Com sorte e, se não tiverem morrido até lá, os touros serão finalmente
mortos na segunda-feira, depois de atordoados com choques eléctricos e
pendurados de cabeça para baixo.
Terão Paz afinal.
Terão Paz afinal.
É ISTO QUE A RTP TRANSMITE COM O MEU DINHEIRO??
por Pedro Martins Santos