Duas notícias que sairam a público quase em simultaneo prederam a nossa atenção.
O presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva, revela que a empresa não irá pagar a Contribuição Extraordinária
do setor Energética (CESE) prevista no Orçamento do Estado para 2017
(OE2017). Este é o quarto ano consecutivo em que a
petrolífera não liquida o imposto.
Enquanto isso, a Galp vai ganhar mais seis plataformas petrolíferas no Brasil e Angola. Os
navios plataforma FPSO encontram-se actualmente em construção.
Galp não vai pagar contribuição da energia pelo quarto ano consecutivo
A CESE foi introduzida no Orçamento do Estado para 2014, tendo sido
sido renovada todos os anos, desde então. A Galp discordou do imposto
desde o início. Contestou a tributação nos tribunais e não tem feito a
liquidação do imposto. Não pagou em 2014, 2015 e 2016, e o próximo ano
não será diferente.
Numa apresentação aos jornalistas, Carlos Gomes da Silva foi
questionado sobre como irá a Galp lidar com a manutenção desta sobretaxa
em 2017. “Vamos lidar da mesma forma com que lidámos até agora.
Discordamos desse imposto, que viola as regras de tributação, e não
vamos mudar a nossa posição”, afirmou o gestor, acrescentando que ainda
“não há desenvolvimentos legais” sobre os processos em litígio.
Para o responsável da Galp, a tributação “não segue os principais de
como devem ser taxadas as empresas”, que devem ser tributadas sobre
resultados e não sobre ativos. “Discutimos a questão no sítio adequado,
que são os tribunais”, frisou, garantindo que a empresa “respeitará a
decisão” dos juízes.
Embora não liquide o imposto, CESE acaba por afetar as contas do
grupo. Carlos Gomes da Silva explicou que a contestação do imposto
obriga à prestação de garantias, além de implicar a constituição de
provisões a 100%, para fazer face a uma decisão futura dos tribunais.
Segundo o gestor, a CESE obriga a provisões de cerca de 50 milhões de
euros por ano.
Galp vai ganhar seis novas plataformas de petróleo no Brasil e Angola
A Galp vai ganhar mais seis plataformas
petrolíferas no Brasil e Angola. Os navios plataforma FPSO encontram-se
actualmente em construção.
A companhia espera que os seis FPSO - que extraem o petróleo do fundo do mar - devam entrar em operação até final de 2018. Quatro deles destinam-se a produzir petróleo no pré-sal da Bacia de Santos no Brasil. Os outros dois vão ter como destino o Bloco 32 no mar de Angola. O anúncio foi feito pelo presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, esta sexta-feira, 28 de Outubro, durante a apresentação de resultados.
A companhia portuguesa já tem seis FPSO em produção no pré-sal do Brasil. Foi este ano que entraram em operação os dois últimos FPSO deste seis. Os primeiros quatro FPSO já atingiram o "plateau", o seu nível de produção máxima, mas os dois mais recentes, ainda estão na fase de "ramp up", de subida de produção, e só deverão atingir o seu nível máximo no próximo ano. As acções da Galp recuam 0,12% para 12,5 euros.
A companhia espera que os seis FPSO - que extraem o petróleo do fundo do mar - devam entrar em operação até final de 2018. Quatro deles destinam-se a produzir petróleo no pré-sal da Bacia de Santos no Brasil. Os outros dois vão ter como destino o Bloco 32 no mar de Angola. O anúncio foi feito pelo presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, esta sexta-feira, 28 de Outubro, durante a apresentação de resultados.
A companhia portuguesa já tem seis FPSO em produção no pré-sal do Brasil. Foi este ano que entraram em operação os dois últimos FPSO deste seis. Os primeiros quatro FPSO já atingiram o "plateau", o seu nível de produção máxima, mas os dois mais recentes, ainda estão na fase de "ramp up", de subida de produção, e só deverão atingir o seu nível máximo no próximo ano. As acções da Galp recuam 0,12% para 12,5 euros.