30/06/2016

Indiferença a criança sem abrigo - Sensacional experiência em video da UNICEF

Uma actriz de 6 anos (Anano), foi convidada a circular pelas ruas da Geórgia, nos Estados Unidos, ora bem-vestida, ora com a aparência de uma sem abrigo. O experiência, organizada pela Unicef, tinha como objetivo retratar a diferença de tratamento recebida por esses dois perfis distintos. Esta experiência acabou por ser interronpida quando a pequena Anano começa a ser maltratada enquanto interpretava uma criança pobre.

Em primeiro lugar Anano aparece num local público movimentado, limpa e bem vestida. Depois muda de roupa e surge com roupas velhas e sujas. A mesma coisa acontece em seguida, só que num restaurante. É curioso ver as diferentes formas de agir das pessoas. 

À primeira vista perguntam se ela está perdida ou se precisa de ajuda. Na situação em que parece uma menina de rua, ninguém lhe liga. No restaurante a situação é ainda pior.

Através da experiência social conseguiu perceber-se que quando a criança parecia sem-abrigo foi ignorada por todos, mas quando o seu aspeto era saudável, todos fizeram questão de a ajudar a encontrar os pais. Numa das cenas num restaurante em que Anano aparece como sem abrigo, um homem diz-lhe mesmo: "Vai-te embora! Não te quero ver mais aqui".
 
No final, é a própria criança que fala e admite que se sentiu triste depois de ter assistido à reação das pessoas. A agência responsável pela experiência social fez a sua própria edição onde mostra o final da mesma, em que Anano começou a chorar e teve que ser reconfortada pela equipa.


A Unicef faz o apelo: “precisamos dar uma oportunidade justa para todas as crianças”. Essa é a mensagem principal do relatório anual, que revela ainda que, embora o mundo tenha registado progressos na qualidade da infância, essas melhorias não foram uniformes e as desigualdades ainda marcam a vida de milhões de crianças.

“Quando olhamos para o mundo de hoje, somos confrontados com uma verdade desconfortável, mas inegável: As vidas de milhões de crianças são estragadas pelo simples fato de terem nascido num determinado país, comunidade, género ou circunstância”, escreve o director-geral da organização.
 
 
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